Documentos da Rede Butantã







































Ofício  RBt01/2015
Protocolado na Audiência Pública do processo participativo de revisão da lei de zoneamento, auditório da faculdade Nove de Julho, Vergueiro, em 21/01/2015

      São Paulo, 19 de janeiro de 2015
Ao Sr. Fernando Mello Franco
Secretário Municipal de Desenvolvimento Urbano
C/C
Sr. Daniel Daniel Todtmann Montandon - Diretor do Departamento de Uso do Solo
Sr. Weber Sutti - Chefe de Gabinete - SMDU
Sra. Maria Rosa da Silva - Subprefeita do Butantã
       
Prezados(a),
Nós, membros da Rede Butantã de Entidades e Forças Sociais, Conselheiros Participativos Municipais, e representantes de Associações de Moradores, vimos respeitosamente por meio desta, expor o que segue.
Considerando que:
- Foi realizada apenas uma oficina pública no bairro do Butantã, no final de 2014, para a apresentação do projeto de revisão da Lei de Zoneamento da Cidade de São Paulo, proposto pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano.
- Nesta oficina, o tempo para explicação aos cidadãos sobre o conteúdo de um projeto com tamanha complexidade técnica e dos impactos advindos das mudanças propostas, foi de apenas 30 minutos.
- O número de cidadãos que compareceram a este único evento foi pouco significativo em relação ao tamanho da Subprefeitura do Butantã, que compreende uma área de 56,2 Km2 onde vivem mais de 428.000 pessoas, o equivalente a uma cidade de médio porte.
- Neste único evento, em formato de oficina, não foi concedido o direito de participação através da manifestação pela palavra a todos os cidadãos presentes.
- Na ocasião, Conselheiros Municipais reiteraram sobre a insuficiência deste primeiro encontro, reivindicando a necessidade de uma continuidade, através de um maior número de encontros entre poder público e a comunidade, visando ao efetivo entendimento de um assunto tão complexo que pudesse culminar num processo de participação popular qualificado e equilibrado.  Reivindicação que foi apoiada pelos presentes.
- Quase a totalidade das propostas  apresentadas pela sociedade civil organizada e cidadãos, através dos canais e procedimentos determinados pela Prefeitura (oficina e internet), foi desconsiderada, frustrando os esforços de organização, comparecimento e participação.
- Não houve qualquer tipo de justificavas e/ou devolutiva, até o presente momento, sobre a desconsideração das propostas apresentadas pela comunidade. A minuta participativa não contempla em nenhum aspecto as demandas sugeridas para o Butantã.
- Foi disponibilizada no dia 26/12/14, período de recesso entre o Natal e o Ano Novo, uma minuta da nova Lei de Zoneamento contendo 136 artigos, 36 páginas, mapas e 11 quadros com conteúdo técnico e complexo.
- Foram marcadas apenas duas audiências públicas (14 e 21/01/15) no mesmo local e horário para toda a cidade, para a discussão desta minuta. Um prazo de menos de 30 dias da divulgação da mesma.
- Devido à complexidade do documento e seu conteúdo, este prazo já seria bastante exíguo para que os cidadãos pudessem ler, analisar e se organizar para as audiências públicas, visto que o cidadão comum tem que fazer essa tarefa em horários após o expediente de trabalho ou em finais de semana. Fato agravado devido às festas de final de ano e às férias escolares, período em que muitos munícipes se encontram fora da cidade, sendo assim excluídos do processo de partipação democrática e do controle social na gestão e planejamento urbano da cidade de São Paulo.
- Os mapas agora fornecidos, fundamentais para a localização do indivíduo no território e compreensão das mudanças propostas, contêm significativas modificações de apresentação em relação aos apresentados anteriormente. As alterações resultaram em troca de cores entre a minuta original e a chamada de “participativa” para uma mesma categoria de zoneamento, resultando ainda em difícil distinção entre as cores utilizadas, em alteração de legendas, na dificuldade de localização de ruas, entre outros problemas.
- Nenhum processo de planejamento urbano será efetivo sem que haja o fortalecimento das estruturas das Subprefeituras, a descentralização da gestão e tomada de decisões e o empoderamento da sociedade civil local e dos Conselhos Municipais.
Assim exposto, solicitamos:
- A modificação do cronograma proposto para a entrega à câmara dos vereadores do projeto de revisão da lei de uso e ocupação do solo da cidade de São Paulo. O cronograma novo deve incluir a ampliação dos prazos de forma pactuada com a comunidade resultando num calendário que promova a correta e abrangente participação popular.
- A realização de um maior número de audiências públicas e encontros regionais, ainda no âmbito do poder executivo, possibilitando o tempo necessário para que todo o complexo conteúdo seja transmitido aos cidadãos, permitindo tempo hábil para a leitura, familiarização e correto entendimento, com o esclarecimento das inúmeras dúvidas e questionamentos existentes e, por consequência, uma participação cidadã verdadeiramente consciente e qualificada pela parceria com o poder público .
- Que o processo de interlocução e decisão seja feito com a participação da comunidade local e seus representantes, do corpo técnico das Subprefeituras altamente qualificado e conhecedor das características regionais e da Secretaria Municipal de Planejamento Urbano para que se consiga chegar ao melhor resultado possível, fruto do encontro das visões, necessidades e harmonização da parte ao todo e vice -versa. 
      Cientes do impacto e da influência que a legislação de uso e ocupação do solo exerce diretamente sobre a qualidade do ambiente urbano, da vida de todos os cidadãos e da importância da verdadeira participação e controle social, especialmente em um processo com tamanha complexidade e magnitude em nossa metrópole já tão saturada por problemas estruturais, aguardamos sua pronta manifestação.
 

Atenciosamente,




Martha Pimenta                               
p/ Rede Butantã
Cel: 99116-7024                                           
Sérgio Reze                           
Conselheiro Mun. Planejamento Urbano                





Márcia Gregori
Cons. Participativa Butantã





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Ofício  RBt09/2014
Protocolada no gabinete do prefeito de São Paulo, Fernando Haddad

Protocolo 028783

São Paulo, 30 de outubro de 2014

Excelentíssimo Prefeito Fernando Haddad.

A Rede Butantã de Entidades e Forças Sociais se constituiu há mais de quinze anos com o propósito de articular e mobilizar uma grande diversidade de grupos e atores sociais em torno de questões essenciais à melhoria da qualidade de vida na região do Butantã e, de forma ampliada, na cidade de São Paulo. Na pauta de discussões e demandas da Rede Butantã, figuram temas como inclusão social, função social da cidade, cultura, preservação ambiental e fortalecimento e descentralização da administração pública municipal.
Nesses muitos anos de organização e mobilização, a Rede Butantã se apresentou como um espaço democrático, não submetido à tutela, acessível aos argumentos e aberto à inclusão de novos temas e demandas sociais. Por meio da Rede Butantã, a sociedade civil organizada ocupou de forma plena o espaço público, exercendo um protagonismo fundamental na arena política, conferindo ressonância a temas e questões que afetam a vida de todos na cidade.
É nessa perspectiva que nos dirigimos à V. Exa. para denunciar a situação inaceitável em que se encontra a Subprefeitura Butantã no que se refere a sua Supervisão Técnica de Planejamento Urbano, vinculada à Coordenação de Planejamento e Desenvolvimento Urbano-CPDU.
Atualmente, essa Supervisão é ocupada por profissional que não exerce efetivamente as atividades e atribuições que estão previstas em lei. Há claramente um desvio de função e um uso eminentemente político do cargo, resultado de negociações políticas junto à Câmara Municipal.
A Rede Butantã entende que essa Supervisão é de fundamental importância para a gestão do espaço urbano no nível local, especialmente neste momento em que a cidade acaba de conquistar seu novo Plano Diretor e se prepara para discutir a revisão da lei de Zoneamento e os Planos Regionais. É, portanto, fundamental que a Supervisão Técnica de Planejamento Urbano seja exercida por profissional qualificado, que tenha formação compatível com o cargo e não seja objeto de loteamento político.
O mais grave, entretanto, é que essa situação, ora denunciada pela Rede Butantã, se repete em muitas outras subprefeituras. Por ser cargo de “livre provimento”, a Supervisão Técnica de Planejamento Urbano tornou-se objeto de negociação política, com claro prejuízo à administração pública e à formulação e implementação das políticas de planejamento urbano no nível local. Manter tal situação constitui uma atitude contraditória com o discurso e as propostas de governo que V. Exa. tem manifestado. Contradiz, sobretudo, com o projeto desta gestão que afirma promover a descentralização e fortalecer as subprefeituras e que preza pela eficiência e transparência da administração pública.
Diante do exposto, a Rede Butantã vem mais uma vez exercer seu papel, trazendo ao debate público uma situação inadmissível que se perpetua nas subprefeituras de São Paulo com enorme prejuízo à gestão urbana da cidade. A Rede Butantã exige que a Subprefeitura Butantã tenha uma estrutura administrativa e técnica efetiva na área de planejamento urbano, com a nomeação de profissional qualificado para exercer o cargo de Supervisor Técnico de Planejamento Urbano. Ao mesmo tempo, amplifica essa reivindicação para as demais subprefeituras, como forma de garantir o pleno direito à cidade e a uma política urbana eficiente.
A Rede Butantã repudia nomeações políticas e sem critério técnico para exercer a Supervisão Técnica de Planejamento Urbano nas trinta e duas subprefeituras da cidade; exige o empoderamento local das subprefeituras, entendendo que esta é a única forma de conferir credibilidade a uma política urbana séria que se pretende para a cidade de São Paulo. Solicitamos audiência com V. Exa. para que possamos, com representantes de outros espaços igualmente representativos, esclarecer o que acontece e ter nossa reivindicação atendida.
Atenciosamente,



Márcia Gregori
Cons. Participativa Municipal-Bt



Sérgio Reze
    Cons. Mun. de Política Urbana

Martha Pimenta
p/ Rede Butantã


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Ofício  RBt08/2014
Entregue ao prefeito de São Paulo, Fernando Haddad durante a cerimônia de posse da Chácara do Jóquei.

São Paulo, 02 de outubro de 2014

Excelentíssimo Prefeito, Senhor Fernando Haddad,
Temos ciência da importância, dimensão e significado desse momento.
A população de São Paulo conquista a área da antiga Chácara do Jockey para um Parque público preservando o verde, a água, a história e o espaço para usufruto de todos.
Queremos alertar e garantir que o Parque deve agregar ações de todas as secretarias que oferecem programas de atendimento direto à população: cultura, esporte, saúde, educação e direitos humanos, mas sempre a partir da gestão do equipamento Parque, conforme a competência e diretrizes da Secretaria do Verde e Meio Ambiente. O perfil do nosso Parque já é múltiplo e interdisciplinar, vamos planejá-lo nessa direção!
Reivindicamos nesse momento de festa da democracia a participação no processo de implantação do Parque.
Reivindicamos a retomada do compromisso assumido pela Secretaria do Verde e Meio Ambiente e pela Subprefeitura do Butantã com a Sociedade Civil em plenária pública.
Ratificamos o papel da Subprefeitura, reconhecendo a competência do poder publico local com o respaldo da Secretaria do Verde e Meio Ambiente, na promoção do processo participativo e na articulação dos diversos agentes, movimentos sociais e Secretarias Municipais envolvidos nesse processo. Um processo de consulta pública para subsidiar o projeto do parque já havia sido iniciado e esperamos que ele esteja garantido, como espaço de manifestação e diálogo entre sociedade civil e poder público.
Vamos ampliar o processo a partir da base sólida onde ele nasceu, queremos a discussão ampliada contando com a experiência de todos que tenham colaboração a dar, na cidade no país e até fora do país. O parque pelas suas características e localização tem  caráter metropolitano;  o processo de construção do projeto do parque deve ser democrático, em bases concretas. Acreditamos que estas bases estão aqui onde a batalha pela preservação deste espaço como espaço público começou há 12 anos atrás.
Assim ratificamos a “Carta Aberta” distribuída pelo Movimento pela Criação do Parque Chácara do Jockey, acreditando no empenho de V. Exa. no respeito a essas proposições.
Atenciosamente,

Pedro Perez
p/ Rede Butantã de Entidades e Forças Sociais

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Ofício  RBt07/2014
Entregue ao prefeito de São Paulo, Fernando Haddad

São Paulo, 01 de outubro de 2014

Excelentíssimo Prefeito, Senhor Fernando Haddad,

a Rede Butantã de Entidades e Forças Sociais, em sua reunião presencial de hoje, realizada no Centro de Referência em Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável, se posiciona em apoio às reivindicações apontadas na “Carta Aberta a População” elaborada por servidores(as) e usuários (as) do Centro de Atenção  Psicossocial (CAPS) Butantã, que foi também amplamente divulgada em nosso grupo de discussão virtual.
Há vários anos a Rede Butantã tem apontado a necessidade de ampliação dos serviços de atendimento à Saúde Mental em nossa região, inclusive no documento “Carta aos Candidatos”, entregue a V. Exa. quando de sua visita ao Butantã, ainda candidato à Prefeitura de São Paulo. Naquele documento solicitávamos a ampliação deste atendimento no Butantã, com a criação de um CAPS Infantil e outro de Álcool e Drogas.
Continuamos no aguardo desta ampliação, apontando o agravamento da situação com os problemas enfrentados hoje pelo CAPS Butantã.
Pela urgência da situação solicitamos medidas imediatas.


Atenciosamente,



Aida Schwab



p/ Rede Butantã de Entidades e Forças Sociais



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Ofício RBt06/2014
Entregue ao Sr Wanderley Meira do Nascimento - Secretário do Verde do município de SP



São Paulo, 13 de agosto de 2014

Prezado Sr. Wanderley Meira do NascimentoSecretário Municipal do Verde e Meio Ambiente


A Rede Butantã recebeu com alegria, o convite para participar desta audiência pública que acontece hoje no Butantã. Entendemos que o diálogo democrático e participativo, o espaço de interlocução e a possibilidade de reflexão sobre diversas opiniões e situações, são fundamentais para a definição e execução de políticas públicas justas e necessárias. A experiência desta Rede, que há mais de quinze anos se reúne presencialmente em reuniões mensais abertas a todos os interessados e vem, ao longo deste tempo, amadurecendo propostas e acompanhando demandas e progressos da região, confirma isto.Segunda região com maior cobertura verde da Capital (só perdia para a região do Horto Florestal e Cantareira – hoje, com a implantação do Rodoanel na zona norte, esta região talvez nem ocupe mais a primeira posição), possuidora de significativos remanescentes de mata atlântica e imensa rede hídrica, a região da Subprefeitura do Butantã tem importante função para a qualidade do ar, da temperatura e do clima da Cidade de São Paulo.No entanto, os violentos interesses da construção civil e da especulação imobiliária têm trazido inúmeros arranha-céus para nossa região, que por sua vez trazem aumento de veículos motorizados e consequente aumento da poluição atmosférica - áreas verdes desaparecem repentinamente, assim como diminui a permeabilidade do solo. Esta situação faz com que a preservação das áreas verdes restantes adquira dimensões de urgência crucial para as comunidades do seu entorno.A presença do Núcleo de Gestão Descentralizada da Região Centro-Oeste, de SVMA, instalado no Parque da Previdência, muito contribuiu para nossa consciência ecológica, organização comunitária e avanços na implantação de alguns parques lineares. A equipe do departamento de Planejamento da subprefeitura fez levantamento e desenvolveu projeto exemplar na proposição de implantação de Parques e Parques Lineares. Também queremos registrar a importância do CADES-BT, Conselho Municipal de Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Cultura de Paz do Butantã, na busca de soluções e encaminhamentos de demandas da região.Desta forma, é com esta experiência de participação e discussão acumulada que apresentamos à V. Sa., algumas expectativas, propostas e questões:1. Instalação efetiva de Parque Público na área da antiga Chácara do Jóquei. Vendo com bons olhos os encaminhamentos já dados a esta questão, nos preocupa, no entanto, que se garanta a participação da população na organização do projeto de implantação do Parque. Soubemos nesta semana que o Prefeito ofereceu a um grupo teatral as cocheiras desta área. Entendemos que o Parque deva proporcionar atividades recreativas, culturais, educacionais e esportivas, no entanto, Preocupa-nos que a área seja ocupada sem nenhum critério de utilização, atendendo grupos individuais em detrimento do interesse coletivo. Não esqueçamos que a utilização do espaço do Parque deve ser definida por um plano de gestão que envolva a coletividade e o seu futuro Conselho Gestor. e sem respeitar a vocação que sempre vimos para ela, com a permanência, melhoria e ampliação de projetos esportivos para o público infanto-juvenil e a instalação se espaços destinados à Educação, a Cultura e ao Lazer;
2. Garantia de preservação e implantação de Parque Público na área da Chácara da Fonte, reserva ambiental e histórica. A área conta com o Decreto de Utilidade Pública 52.575/2011, de 19/08/2011. Este DUP deu início ao Processo Administrativo para Desapropriação da Área, PA 2001-0.192.741-7 que está com seu estudo fundiário finalizado por SVMA, e deveria ser encaminhado à Secretaria de Negócios Jurídicos para avaliação do valor monetário da compra pelo Município. No entanto, a existência de um Processo Judicial de Usucapião, que coloca em dúvida o proprietário de 0,70% do terreno, está fazendo com que este processo fique parado em SVMA há muitos meses.
3. Apontamos a urgência de priorização da implantação do Parque Linear Água Podre, que é ponto de pauta desta audiência e, consideramos já ter sua importância bastante explicitada pela população que tem se organizado em torno desta causa; ressaltando que a execução do projeto poderá potencializar as ações necessárias para implementação dos demais Parques Lineares propostos, como o Nascentes do Jaguaré, Itaim, entre outros.
4. Apontamos nossa preocupação com o que vem ocorrendo na área do Parque Linear Itararé, com intervenções pontuais, sem transparência e marcadas pela ausência de cuidados não só com a preservação ambiental, como também com a população mais pobre que vive em seu entorno. Gostaríamos de debater a implantação do Parque em sua totalidade, já que temos fortes indícios de que as obras em questão são para atender exclusivamente aos interesses da incorporadora, que construiu um condomínio de luxo na área;
5. Garantia da continuidade do processo de implantação do Parque Linear Nascentes do Jaguaré, projeto piloto da Secretaria do Verde, que envolveu amplamente os movimentos sociais e a população em geral na sua discussão. Mesmo a Secretaria interrompendo o processo sem maiores esclarecimentos, a população exercendo o seu direito de cidadania garantiu o Parque Linear no plano de metas elaborado pela Subprefeitura do Butantã.
6. Na área da Cidade Universitária, sob administração da Universidade de São Paulo, mas localizada na região desta Subprefeitura, acompanhamos o desmatamento e aterramento de nascentes em área próxima ao Portão 3, na Av. Corifeu de Azevedo Marques. Acompanhamos por matéria divulgada na imprensa a inexistência de cumprimento de contrapartidas combinadas neste processo. Pedimos que a Secretaria acompanhe e fiscalize este processo.
7. Apoiamos igualmente a implantação de outras áreas e parques lineares, ampliando assim as áreas permeáveis, de lazer, de preservação e de conectividade biológica entre os fragmentos verdes do Butantã. Solicitamos posicionamento com relação a cronograma para implantação dos demais Parques Lineares propostos desde 2004.
8. Solicitamos desta Secretaria o levantamento da situação ambiental de todas as obras imobiliárias e viárias em execução e em tramite de autorização na região da subprefeitura do Butantã, que tenham dado entrada para documentação de autorização ambiental na Secretaria do Verde.
9. Faz se necessária atuação urgente e constante junto à SABESP para que as ações de saneamento básico sejam levadas a cabo. O CADES BT solicitou à empresa mapeamento de troncos e adutoras planejadas e em execução na subprefeitura do Butantã sem resposta. Pedimos especial atenção nessa relação tão essencial para a preservação dos córregos e nascentes da região.
10. Ressaltamos um encaminhamento de cunho legislativo. É necessária e urgente legislação que garanta a Governança das Águas que permeiam as instâncias federais, estaduais e municipais. Faz-se necessário rever os procedimentos relativos a intervenções imobiliárias e viárias que atingem a rede hídrica e que tem impactos irreversíveis nas micro bacias e bacias hidrográfica. É necessário tratar esse assunto com uma visão integrada. Muitas vezes, empresas e órgãos públicos obtêm indevidamente autorização para obras que prejudicam o meio ambiente devido à fragmentação das consultas e inexistência de espaço adequado para representantes do Governo local – técnicos da Subprefeitura que conhecem a região, suas dificuldades e potenciais e a discussão acumulada da população. É necessário criar um sistema unificado para consulta das restrições ambientais para se evitar perdas cada vez maiores na preservação de áreas e de qualidade de vida para toda a população da Região Metropolitana. É necessário que os órgãos municipais tenham autoridade para que uma obra que tenha autorização da CETESB, por exemplo, não fira ordenamentos e planos de preservação municipais, como no caso do Parque Linear Córrego Itararé.
Precisamos do compromisso desta Secretaria do Verde e Meio Ambiente no encaminhamento desta questão.
Certos de seu interesse no diálogo e na interlocução com a população, manifesta na convocação desta audiência pública, colocamo-nos à disposição para esclarecimentos sobre qualquer destes pontos,
Atenciosamente,
Martha Pimenta

p/ Rede Butantã
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Ofício RBt05/2014
Entregue ao Conselho Participativo Municipal do Butantã
São Paulo, 23 de julho de 2014

Ao Conselho Participativo Municipal do Butantã

Prezados(as) conselheiros(as),
            A Rede Butantã de entidades e forças sociais, com suas centenas de colaboradores, expressa através desta carta seu descontentamento com o processo de substituição do subprefeito do Butantã, senhor Luiz Felippe de Moraes Neto.
Nosso descontentamento vai além da discordância da velha prática política de loteamento de cargos nas subprefeituras.
Repudiamos, sobretudo, a maneira como as senhoras e senhores conselheiros foram ignorados durante o processo de troca do subprefeito. Esperamos que a administração municipal lhes reserve maior protagonismo em suas decisões locais.
Atenciosamente,

Renato Mancini Astray
p/ Rede Butantã


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Ofício RBt04/2014
Entregue às autoridades de saúde citadas

São Paulo, 2 de abril de 2014

À Coordenadoria Regional de Saúde Centro-Oeste – Dr.  Alexandre Nemes Filho
c/c  Supervisão de Saúde do Butantã – Sra. Regina Castanheira
c/c  Conselho Gestor de Saúde do Butantã
c/c Subprefeitura Butantã e Conselho Participativo Municipal do Butantã

A REDE BUTANTÃ, representando os moradores, entidades e movimentos sociais  desta região, solicita a esta instituição a prestação de contas em relação aos serviços prestados a esta comunidade na medida em que enfrentamos uma epidemia de dengue.
Necessitamos esclarecimentos urgentes e oficiais a respeito dos dados coletados (notificações compulsórias ao Ministério da Saúde) através dos setores públicos e privados de saúde, evidenciando o número de casos atualizado da doença, por região de ocorrência, para que não haja desencontro de informações.
Solicitamos também o esclarecimento de como tem sido realizados os diagnósticos na rede de saúde, se quites de teste rápido são utilizados para a eficiência da detecção precoce dos surtos, para onde a informação é encaminhada e como ela chega às superintendências regionais. Quais medidas foram e estão sendo realizadas a partir da detecção dos focos da doença.
Quais  foram as medidas preventivas realizadas e o que se espera de intensificação e melhoria do sistema já que o número de casos tem se elevado drasticamente.
Quais, como e onde são realizadas as campanhas para informação da população a respeito da epidemia ocorrente e como podemos auxiliar nesta divulgação.
Salientamos a importância de tais informações para que a própria população se engaje em campanha, unida ao poder público, para o controle desta doença que já produz tantos casos conhecidos entre nós.
Queremos evitar que o pior aconteça.
Desta forma, propomos uma reunião pública o quanto antes, pois é de suma importância que haja diálogo e transparência. Sugerimos que seja realizada audiência pública ainda neste mês de abril, preferencialmente em um sábado, em local apropriado à vossas senhorias.
Esperamos, sem delongas, resposta a este ofício através de comunicação direta com o grupo rede-butanta@googlegroups.com.br  ou ao e-mail

Atenciosamente,


Rede Butantã

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Ofício RBt03/2014
Entregue a Fernando Haddad



São Paulo, 14 de maio de 2014.

Excelentíssimo Prefeito, Senhor Fernando Haddad,

a Rede Butantã de Entidades e Forças Sociais, vem comunicar a esta Administração, a total desaprovação da comunidade do Butantã à recente nomeação, por indicação de um vereador, para o cargo técnico de Supervisão de Planejamento Urbano da  Coordenação de Planejamento e Desenvolvimento Urbano da Subprefeitura do Butantã, uma vez que se trata de pessoa sem nenhuma formação na área de planejamento, nem qualquer relação ou atuação na região do Butantã.

Sempre nos colocamos contrários ao loteamento político de cargos técnicos. É uma medida ultrapassada e que compromete os resultados de uma boa política. Para este cargo, especialmente, já atua nesta Subprefeitura pessoa da mais alta qualificação, funcionária de carreira, profunda conhecedora das questões que atingem esta região e seus moradores. É técnica séria, extremamente competente e que juntamente com a equipe técnica desta Subprefeitura desenvolveu no passado um excelente trabalho e por isso, voltou a atuar nesta gestão, quando o Subprefeito Luis Felipe de Moraes Neto chamou-a de volta da Secretaria do Verde onde estava lotada, para assumir a posição desta supervisão: a cientista social Solange Sanchez. Apoiamos o Subprefeito Luis Felipe neste retorno e Solange foi muito bem recebida por toda a comunidade do Butantã, demonstrando o reconhecimento de sua atuação por todos que com ela já tiveram a possibilidade de conviver e trabalhar.

Ressaltamos, nesta oportunidade, Sr. Prefeito, a importância e relevância do trabalho da equipe de planejamento da subprefeitura do Butantã sob supervisão real da Solange Sanchez. A manutenção da equipe técnica e o reconhecimento do seu valor é crucial, justamente pelo trabalho serio e cuidadoso que vem sendo realizado, oferecendo à Subprefeitura e aos moradores do Butantã a possibilidade de encaminhamentos reais relacionados com o planejamento urbano. 

Prova disso é o trabalho que atualmente a Subprefeitura vem promovendo: a discussão, junto com as comunidades, sobre as centralidades da região, oportuna discussão para contribuir com a revisão do Zoneamento e do desenho dos Planos Regionais, com expressiva presença das representações comunitárias. Este trabalho, apoiado pelo Subprefeito, é orquestrado pela Coordenadoria de Planejamento e Desenvolvimento Urbano, na mão da Coordenadora Maria Ligia Simões de Carvalho e sua equipe, mas é gerido diretamente por Solange Sanches, servidora que mesmo sem ter cargo empenha-se na sua realização.

A nomeação de Solange para o cargo, ao qual é total merecedora, seria uma forma, mesmo que tardia, desta Prefeitura demonstrar que está do lado dos funcionários competentes e comprometidos, que quer realmente desenvolver um trabalho consistente e tem a intenção de reconhecer as Subprefeituras como unidades integradas autônomas.

Protelada a nomeação por mais de um ano, a indicação do Subprefeito foi totalmente desrespeitada com a nomeação efetiva de uma pessoa desqualificada. Isso banaliza o crivo do gestor titular e o trabalho em curso da Subprefeitura frente à administração central e a população.

E para uma Prefeitura que quer se pautar pela coerência, transparência e participação popular essa nomeação descolada do trabalho que vem sendo realizado é completamente inaceitável.

Anteriormente já nos sentimos bastante incomodados pela situação a que foi reduzida a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente, interrompendo um trabalho sério e interessante, com a implantação dos Parques Lineares, propostos na gestão Marta, com uma participação bastante democrática em nossa região e que, nesta gestão, com a entrada do Secretário Ricardo Teixeira e o fim do Núcleo de Gestão Descentralizada Centr-Oeste, teve projetos abandonados, equipe esfacelada, um verdadeiro desmonte do trabalho de planejamento e de tudo que havia sido arduamente conquistado, apesar da gestão Serra/Kassab.

Não entendemos como o Subprefeito não é ouvido para os cargos da Subprefeitura do qual é o principal gestor. Sua autonomia atual se compara com a do governo anterior!

O projeto desta gestão de descentralização e de fortalecimento das subprefeituras, que implementou logo no início o Conselho Participativo Municipal, que nos parece uma boa atitude para dar voz aos munícipes e fortalecer as subprefeituras, se mostra, neste momento, teórico, sem sinais de que está na prioridade do governo e mais do que isso, se mostra rendido a uma política que não respeita seus titulares, onde cargos técnicos estão sujeitos a indicações exclusivamente políticas, desautorizando os que querem dar continuidade a um bom trabalho, exatamente como nas piores administrações centralizadoras que esse governo veio combater.

Diante da atual nomeação, a comunidade indaga: O que pretende a gestão do Prefeito Haddad? Desmantelar os trabalhos realizados de forma séria e efetiva por seu corpo de funcionários? Será que o Senhor Ricardo Teixeira fará o mesmo que fez na Secretaria do Verde e Meio Ambiente? Será mesmo que está compromissado com os resultados que esta gestão venceu a eleição para realizar, com apoio e participação da comunidade? Ou será que atua na esfera pública segundo interesses próprios? Em quem votamos, realmente?

A comunidade do Butantã participa ao Excelentíssimo Senhor Prefeito que esta nomeação não foi uma boa medida para a região e repudia a atitude paraquedas, turva e desrespeitosa,  clamando pela efetiva estruturação e o empoderamento local da Subprefeitura.

Para tanto, solicitamos a Vossa Excelência, que o erro seja revertido e a nomeação para o Cargo de Supervisora de Planejamento Urbano da Coordenação de Planejamento e Desenvolvimento Urbano da Subprefeitura do Butantã seja entregue para a pessoa que tem experiência, é reconhecida pela comunidade e por seus colegas, está tecnicamente capacitada para exercer o cargo e está comprometida com as melhores práticas desta gestão: a servidora Solange Sanchez.



Atenciosamente,




Rede Butantã de Entidades e Forças Sociais

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Ofício RBt02/2014
Entregue a Jilmar Tatto


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Ofício RBt01/2014
Entregue a Nabil Bonduki


__________________________________________________________________________________ Entregue a sr Ernani Parisi
Diretor da Associação Comercial de São Paulo

REDE BUTANTÃ DE ENTIDADES E FORÇAS SOCIAIS

São Paulo, 05 de junho de 2013

À Diretoria da Associação Comercial de São Paulo - Butantã

A Rede Butantã de Entidades e Forças Sociais, que existe e atua na Subprefeitura do Butantã desde julho de 2000, congrega instituições, serviços públicos, cidadãos, entidades do Terceiro Setor em torno do reconhecimento das características e dificuldades da região, procurando contribuir para que, através da participação, reflexão e debate,  políticas públicas apropriadas sejam criadas e implementadas, bem como criando um canal de interlocução entre os vários atores da região.
Neste momento a Rede Butantã cumprimenta a nova diretoria da Associação Comercial de São Paulo – Regional Butantã, e a convida a participar das reuniões mensais que acontecem sempre na primeira quarta-feira de cada mês, das 9h00 às 12h00, em locais itinerantes – o que nos facilita a oportunidade de conhecer melhor as várias partes do Butantã e também facilitar a participação de moradores e profissionais que atuam em cada lugar.
Para facilitar o debate e a circulação de informações a rede utiliza um grupo discussão: rede-butanta@googlegroups.com e mantém uma página na Internet que os convidamos a conhecer e acompanhar: redebutanta.blogspot.com.br
A próxima reunião, que terá como pauta a organização e planejamento da própria Rede Butantã deverá acontecer no dia 3 de julho de 2013, quarta-feira, às 9h00, na Igreja Nossa Sra. de Fátima (Rua Nossa Sra. do Monte Serrat, 316 – Ferreira).
Aproveitamos, também, esta oportunidade para convidá-los a participar de reunião que acontecerá amanhã, dia 6 de junho, às 15h00, no Gabinete do Subprefeito (Subprefeitura do Butantã) para tratar de questões relativas a transformação da Chácara do Jockey em Parque Público, reivindicação desta rede e da população da região.
Reiterando o convite para participação, apresentamos nossos votos de uma excelente gestão.

Atenciosamente,

Martha Pimenta

p/Rede Butantã


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